sábado, 11 de fevereiro de 2012

Escreve-me. Escreve-me a todas as horas. Não desistas de mim e lê-me. Lê-me porque só tu o sabes fazer como nenhuma sombra, nem mesmo a minha (que anda perdida há uns bons anos), o sabe fazer.

Descobre os meus sonhos e tenta adivinhá-los como se os tivesses sonhado também e não deixes de gostar do meu mistério porque ele vai ser sempre uma boa parte de mim. Procura-o em todas as minhas linhas, em todas as minhas frases. Eu sempre fui de meias frases e sempre precisei de alguém que as completasse mesmo sem dizer nada.

Pareço-te muito livre, pensas tu. Eu sei. Pareço-te muito livro fechado em dias de chuva mas não; sou um livro aberto. Cheio de luas, cheio de fases e faces e lados errados. Não deixes de os tentar descobrir.

Lê-me. Sou um livro de páginas que cheiram a mofo mas que têm muito para te dizer.


3 comentários:

Poppins disse...

Tantas (mas tantas) saudades de te ler, C. Continuas uma boneca.

MediCirurgEver disse...

ingstgosto muito =')

MediCirurgEver disse...

Ainda hoje, continuo a (querer) ler-te.