Hoje sinto-me assim, um buraco do ozono, pelo qual passam gases rarefeitos e nocivos. Ou não sou eu um pacote de lixo enlatado ou um saco de batatas pré-fritas. Um dia destes, pegas em ti e sobes no teu balão mágico até ao céu e eu absolvo-te de todos os teus medos e angústias. Sim, também me podes chamar de aspirador. Mas eu sou um diferente: o meu saco de pó nunca é reciclado. Quando está cheio, está cheio e rebenta que nem um balão de ar.
Hoje, mais que nunca, peço-te que me dês corda. Não puxes mais o lustro às tuas grandes e robustas mãos, na espera que eu faça trinta por uma linha para chegar com os pés às costas e accione o mecanismo de cordas que me faz ter (des)amor e ar e vida e tudo e tudo mais. Eu cá, não funciono a meio gás.
Hoje, mais que nunca, peço-te que me dês corda. Não puxes mais o lustro às tuas grandes e robustas mãos, na espera que eu faça trinta por uma linha para chegar com os pés às costas e accione o mecanismo de cordas que me faz ter (des)amor e ar e vida e tudo e tudo mais. Eu cá, não funciono a meio gás.
5 comentários:
bastante expressivo.
Eu cá, não funciono a meio gás.
Os teus finais são sempre tão.. deliciosos! :o
Esta tudo dito.
Ou 8 ou 80!
um bjo
textos assim até dão gosto ler.
Eu cá, não funciono a meio gás.
Nem eu :) (quer dizer, às vezes.)
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